Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Caroline Monteiro Jacintho de |
Orientador(a): |
COUTINHO, Marcelo Farias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Artes Visuais
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40762
|
Resumo: |
Esta dissertação-ensaio tem como solo as relações entre a arte e a vida, inserida na seara das artes nomeadas de “arte-vida”. Neste entendimento de produção artística a obra seria a própria vida que se vive. O meu princípio fundamentador é nas ideias de Allan Kaprow: criador dos happenings, professor universitário e teórico da arte. Interdisciplinar, este tema das conexões entre arte e vida vai de encontro aos interesses da performance que se associa a esta linguagem artística – como nas ideias de Marvin Carlson, Richard Schechner, Eleonora Fabião, entre outros –, assim como do “cinema de fluxo”, na visão de Stéphane Bouquet, Jean- Marc Lalanne, Jacques Aumont, Luiz Carlos Oliveira Júnior e cia. O foco em questão é o meu processo criativo no documentário Invólucro (2015) – que considero dialógico a alguns enunciados críticos deste chamado “cinema de fluxo”. Eu transito pelos cruzamentos e convergências relacionados à “estética da existência”, evocada por Foucault; e o conceito de “produção de presença”, trabalhado pelo filósofo Hans Ulrich Gumbrecht; entre, obviamente, outras reflexões e autores descendentes dessa linhagem. Por fim, também exercito aqui “a prática da escritura como laboratório de pensamento” (BRANDÃO, 2016, p. 332), flertando com métodos de uma investigação poética e transversal enquanto prática de conhecimento com fim em si mesmo, percebendo as reflexões deste processo também como um ato de criação e, acima de tudo, me permitindo flanar por todas estas projeções. |