A Baixada Fluminense e as recentes emancipações políticas: historiografia, identidade e ensino de história

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Claudia Patrícia de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20240
Resumo: O presente trabalho pretendeu analisar a construção de narrativas que possam manifestar a cultura histórica dos municípios de Belford Roxo, Queimados, Japeri e Mesquita, emancipados de Nova Iguaçu na virada do século XX para este século. Este contexto histórico é atravessado pelas transformações carreadas pelo fim do período ditatorial e pela emergência de novos sujeitos no campo político brasileiro. Nesse cenário, a pesquisa sustentou que as construções que dão conta da cultura histórica local têm, no ambiente escolar, locus privilegiado para sua elaboração e compreensão. Assim, a partir dessa proposta norteadora, em um primeiro momento, foram examinadas as referências historiográficas, produzidas dentro ou fora dos cânones acadêmicos, bem como as orientações curriculares para a educação, produzidas em âmbito nacional e local. Tais narrativas permitiram a articulação entre aspectos do local e do nacional, na perspectiva do conceito de escala de observação, de Jacques Revel. A constatação de algumas lacunas a respeito da história local desses municípios, tanto na historiografia, quanto nos padrões curriculares, levou ao segundo momento deste trabalho, caracterizado pela abordagem dos saberes docentes, identificados a partir de depoimentos de docentes vinculadas às redes municipais de educação das referidas cidades. Esses relatos revelaram inquietações que vão além da confluência entre os saberes adquiridos durante a formação profissional e as questões que dizem respeito à aquisição daqueles disciplinares e curriculares. Nesse sentido, os saberes concebidos a partir das vivências pessoais dessas professoras, os chamados saberes experienciais, adquirem particular relevância para a compreensão de como a cultura histórica é, também, forjada nas aulas sobre história local desses municípios.