Drummond: o meio-filósofo deleuziano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Melo, Francisco Veríssimo de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19688
Resumo: Convencionalmente se crê que, se há uma utilidade para a filosofia, ela consiste na capacidade coesa de investigação/reflexão do mundo e das coisas do homem. Entretanto, diversas são as outras ciências que se apresentam da mesma maneira, afinal a capacidade reflexiva é inerente ao próprio homem. Ora, se assim o é, qual então a diferença da filosofia? Para responder esta pergunta, levaremos em consideração neste trabalho, a estrutura filosófica de Gilles Deleuze e Felix Guattari (seu principal intercessor) uma vez que, para ambos, fazer filosofia é criar novos conceitos, novos conhecimentos. Esta percepção criadora da filosofia, além de bastante inovadora, estabelece a possibilidade do diálogo filosófico com outras áreas do conhecimento humano – é possível criar conhecimento sobre tudo. Portanto, imbuídos desta concepção, perceberemos a relação entre filosofia e literatura e, mais especificamente, entre a filosofia deleuziana e a obra poética de Carlos Drummond de Andrade. Certamente, não cabe a análise de todos os poemas, mas daqueles em que há uma convergência com o pensamento gauto-deleuziano.