A psicanálise diante dos assassinos em série organizados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Freire, Dercirier Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18512
Resumo: A presente tese visa a fazer um estudo dos assassinos em série organizados a partir da psicanálise. A psicanálise é trazida tanto no tocante a um diagnóstico estrutural que aponta para a estrutura clínica psicose, quanto como ruptura do pensamento criminológico. Para isto, é feito um percurso que traz desde a criação do conceito de assassinos em série, a diferença entre os organizados e desorganizados, conceitos como assinatura e modus operandi, até os caminhos encontrados pelo sujeito diante dos impasses de sua posição particular na linguagem. A criminologia, o direito, os diagnósticos psiquiátricos e psicológicos também são abordados nesse percurso. Henri-Désire Landru, que será enfocado como um caso paradigmático da tese, construiu os caminhos do empuxo-à-escrita, da criação, do delírio e da passagem ao ato. Henri-Désire Landru foi um assassino em série organizado francês da década de 1920 que matou dez mulheres e as queimou no forno, transformando-as em cinzas. Landru foi legalmente morto na guilhotina, colocando em cena que não é proibido matar.