O lugar da clínica na reforma psiquiátrica brasileira
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14650 |
Resumo: | Esta dissertação procura situar o estatuto dado à dimensão da clínica nos serviços da rede de atenção psicossocial do Brasil, a partir de nossa inserção como pesquisadora junto aos serviços CIAPS Adauto Botelho em Cuiabá/MT e CAPSI Pequeno Hans no Rio de Janeiro/RJ. Partimos do pressuposto que a Reforma Psiquiátrica Brasileira constitui-se por um processo de construção de novas práticas em saúde mental, cuja ênfase é depositada na ressocialização e no resgate à cidadania dos usuários dos serviços de saúde mental pública. Este enfoque, muitas vezes, deixa de lado as questões da clínica, o que faz com que se deixe de levar em conta o sujeito, tal como ele é revelado pela Psicanálise. O cenário encontrado aponta para uma tensão entre a clínica e a política, como dois pólos excludentes, assim como também revela diferentes noções de clínica orientando as ações dos profissionais. Utilizamos como marco teórico-metodológico as descobertas de Sigmund Freud retomadas por Jacques Lacan e procuramos contribuir com algumas noções extraídas da clínica psicanalítica para propor, em vez de exclusão intrínseca, uma política que passe pela clínica. |