Aplicabilidade do ângulo de fase e análise dos vetores da bioimpedância em adolescentes esportistas
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Nutrição BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7338 |
Resumo: | O ângulo de fase (AF), determinado pelos vetores da bioimpedância (BIA): resistência (R) e reactância (Xc) está associado com a hidratação e o estado nutricional (EN). A correlação positiva entre AF e o índice de massa corporal (IMC) tem sido interpretada como adequada, sem considerar que o IMC elevado indica excesso de peso. Para minimizar erros de interpretação foi desenvolvida a análise dos vetores da impedância (BIVA) que fornece informações sobre a hidratação e a massa celular. Poucos estudos tem abordado o EN de adolescentes esportistas considerando AF e a BIVA. O presente estudo objetivou testar o poder discriminatório do AF para o excesso de peso previamente definido pelo percentil IMC/Idade (IMC/I), além de testar dois diferentes padrões de referência para a análise dos vetores da impedância. Altura, massa corporal e os vetores da BIA (RJL 101-Quantum II) foram determinados em adolescentes esportistas (n=304, 12±1 anos; sendo 40% (n=123) do sexo feminino), separados por sexo e classificados em com (IMC/I >85 percentil) ou sem (IMC/I <84 percentil) excesso de peso. A correlação parcial entre AF e IMC com as demais variáveis foi ajustada pelo sexo e IMC/I no caso do AF; e pelo sexo para o IMC. Para testar o poder discriminatório do AF para o excesso de peso foi calculada a curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Foram traçados os gráficos da BIVA de acordo com software específico. Como esperado, quando comparado com os grupos sem excesso de peso, os adolescentes do sexo feminino (n=33, 27%) e masculino (n=59, 33%) com excesso de peso apresentaram maiores valores de massa gorda (kg) (85% e 103%, respectivamente), percentual de gordura (G 41% e 52%, respectivamente) e somatório de dobras cutâneas (83% e 89%, respectivamente) (p=0,001). Somente as adolescentes do sexo feminino com excesso de peso apresentaram maior valor de AF (7%, p=0,001). As maiores frequências do AF variaram de 5,9 a 6,3o. Considerando os devidos ajustes, o AF apresentou correlações (p<0,05), com o IMC (r=0,178), com a massa livre de gordura (r=0,138) e com o G (%) (r= -0,121). O IMC apresentou correlações com todas as variáveis testadas. O AF apresentou bom poder discriminatório para predição do excesso de peso, sendo a maior área sob a curva (AUC) (0,718) para a faixa etária de 13 anos. A análise dos vetores da impedância padronizados pela altura mostrou que os adolescentes de 11 e 12 anos apresentavam estado de hipohidratação, enquanto que os demais, maior acúmulo de água corporal, possivelmente devido a maior massa livre de gordura. O gráfico do Z-score dos vetores quando padronizado por uma amostra de adolescentes sedentários apresentou maior concentração de pontos no quadrante de excesso de peso. Porém, quando considerado somente os adolescentes do sexo masculino e padronizado por um grupo de atletas do mesmo sexo foi observado uma maior aglomeração dos pontos no quadrante relacionado à desidratação. Em conclusão, o AF é capaz de discriminar o excesso de peso. Porém, há necessidade da elaboração de uma análise dos vetores mais criteriosa para adolescentes esportistas de ambos os sexos |