O uso da bioimpedância elétrica como possível ferramenta de avaliação do treinamento em atletas de futebol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Tamyr Faria Borges dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
COD
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18356
Resumo: Treinadores e comissão técnica em geral utilizam diferentes métodos de avaliação que podem ser empregados para o controle e acompanhamento das diversas etapas de treinamento do físico, de forma que torne possível estimar possíveis modificações na condição física geral de um atleta. Um dos melhores métodos é a análise sanguínea, porém, a realização de coletas de sangue possuem diversos obstáculos, uma vez que, o procedimento de coleta necessita de profissionais especializados, equipamentos laboratoriais para o processamento e armazenamento do material coletado e causa muito desconforto quando são necessárias coletas sucessivas. Esta dissertação propõe como alternativa a utilização de medidas advindas de bioimpedância como alternativa não-invasiva. Sendo um método relativamente mais prático e rápido, este método possui uma aplicação potencial para o monitoramento do desempenho físico em atletas. A medida da bioimpedância está muito associada com a observação do estado de hidratação e da composição corporal. Ademais, outras medidas como o ângulo de fase e os vetores de bioimpedância (BIVA) podem fornecer informações adicionais fisiologicamente relevantes. O ângulo de fase é definido como a transformação angular geométrica da razão entre reactância (capacitância resistiva das membranas celulares) e resistência (oposição pura do condutor biológico para a corrente elétrica) que os tecidos corporais oferecem à passagem de corrente elétrica de baixa intensidade. Por sua vez, a BIVA permite avaliar a relação entre os estados de hidratação e massa celular ao longo de um período de tempo. Este estudo tem como objetivo observar o comportamento do ângulo de fase e da BIVA antes e após três meses de treinamento físico em atletas de futebol e realizar comparações destas medidas com os parâmetros do teste físico Bangsbo Sprint Test em atletas de futebol de elite. Os resultados mostram que a melhora do desempenho físico obtido com o treinamento físico promoveu uma melhora no ângulo de fase, apontando uma melhora no estado de hidratação celular dos participantes, e os dados da BIVA mostram uma melhora nos componentes de massa celular e água intramuscular (corroborados diretamente pela BIA).