Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Toffano, Roseli Borges Donegá |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17144/tde-28052018-174249/
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Resumo: |
Devido às dificuldades encontradas excessivas variabilidades de água no organismo do lactente, considera-se a análise vetorial de impedância bioelétrica (BIVA) um método propício para avaliação da composição corporal. Trata-se de um método que não faz nenhuma pressuposição sobre valores da composição corporal, podendo ser controlado por seus próprios valores, independente de equações ou modelos. Os objetivos deste estudo foram descrever valores de referência e criar curvas de BIVA para lactentes saudáveis de 30 a 90 dias de vida e descrever valores de normalidade de ângulo de fase em lactentes a termo, sadios e adequados para a idade gestacional de 30 a 90 dias de idade, além de comparar os dados de BIVA entre os sexos e entre os existentes na literatura para neonatos e lactentes jovens, com os obtidos neste estudo. Este estudo descritivo transversal avaliou 150 lactentes do Centro Médico Social Comunitário Vila Lobato de Ribeirão Preto - SP - Brasil. Foram coletados dos lactentes os dados antropométricos e a impedância bioelétrica (aparelho de monofrequência RJL System ® modelo Quantum II - 800 ?A e 50 KHz). Usando distribuição bivariável normal de resistência e reactância por comprimento (R/H e Xc/H) do lactente, respectivamente, foram calculados e assim confeccionados os gráficos RXc com os intervalos de tolerância de 95, 75, 50% do valor vetorial da impedância por meio do BIVA Software 2002. Foram avaliados 150 lactentes (48,6% do sexo feminino), nascidos a termo, adequados para idade gestacional e em aleitamento materno exclusivo. A idade média foi 56,4 (± 23,1) dias. O peso médio encontrado foi de 5038,5g (± 902,4), sendo maior no sexo masculino (p = 0,001). Quanto ao comprimento corporal, a média foi 56,0 cm (± 0,03), sendo maior no sexo masculino (p = 0,001). As médias de R (±DP) foram 521,2 (± 52,1); 519,4 (± 53,4) e 523,0 (± 51,1) ?, e para Xc foram 39,2 (± 5,3); 38,6 (± 5,5) e 39,7 (± 4,9) ?, respectivamente para todos os lactentes, e separados por sexo (meninos e meninas), não havendo diferença entre os sexos (p = 0,6) e (p = 0,1). Em relação ao ângulo de fase, encontrou-se o valor de normalidade de 4,3° (± 0,7°) para todos os lactentes, 4,3° (± 0,6°) para os do sexo masculino e 4,4° (± 0,5°) para os do sexo feminino, não havendo diferença estatisticamente significativa (p = 0,3). Para a análise vetorial de lactentes de 30 a 90 dias de idade, devem ser utilizados os valores de referência específicos para esta faixa etária e sexo, pois estes se apresentaram diferentes dos descritos na literatura. Com o modelo de estudo BIVA torna-se possível a comparação direta do vetor medido na criança pequena ou com necessidade de cuidados especiais com os intervalos de tolerância de referência de lactentes saudáveis, permitindo uma avaliação qualitativa da composição corporal e sem erro de predição das fórmulas. Com os valores de ângulo de fase caracterizados no presente estudo para lactentes brasileiros saudáveis, de 30 a 90 dias de idade, dados de pacientes críticos podem ser comparados, sendo útil durante a internação e acompanhamento de pacientes graves. |