Palhaços e Profetas: aspiração, ironia e utopia nas obras de Thomas Mann e Georg Lukács

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Matos, Eduardo de Alencar Abreu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15530
Resumo: Nesta dissertação, procuro desenvolver uma comparação por semelhança entre as obras de juventude de Thomas Mann e Georg Lukács. O fio condutor da investigação se inicia com um ponto de partida comum para os dois autores: a idéia de um mundo em crise, onde a arte e a filosofia oferecem alternativas de superação do estado de separação que é condição da experiência moderna. O fundo metanarrativo dessa visão de mundo se assenta no delineamento de um antes e um depois, um ponto de inflexão a partir do qual um ordenamento social integrado ideológica e existencialmente se transforma numa outra realidade diametralmente oposta em todos os aspectos. Lidar com tal estado de coisas impõe determinadas atitudes de ordem teórica e metodológica da parte dos autores em seus respectivos campos. Partindo da idéia de aspiração, conceito que traduz o desejo e o anseio de superação das contradições em voga, cada um deles apresentará maneiras diferentes de se lidar com os dilemas da modernidade. Ao passo que, na obra do romancista germânico, a aspiração desemboca numa determinada concepção da ironia como uma poética particular, uma determinada interpretação da literatura como forma diferenciada de conhecimento; no filósofo húngaro a aspiração se materializa numa concepção específica da utopia como método e objetivo último da análise filosófica.