Preconceito linguístico: uma proposta de atividades de leitura e debates na escola
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFLETRAS) - FFP |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23071 |
Resumo: | A presente pesquisa nasce da experiência com uma turma de oitavo ano a partir da leitura de uma crônica de Luís Fernando Veríssimo, intitulada Papos, que me permitiu observar o quanto os dizeres dos alunos estavam repletos de preconceito em relação à língua e isso acabava me levando a perceber que os sujeitos-alunos continuavam a reproduzir o discurso da homogeneidade da língua. Assim nasceu o desejo de transformar esta e outras realidades em espaços de escuta e de aceitação e também de propor caminhos para o ensino de línguas com mais reflexões através da proposta de um caderno de atividades de leitura, oralidade e escrita que possibilitem um aprendizado mais inclusivo, a partir de um trabalho voltado para a produção de sentidos, de modo a permitir que se percorram caminhos históricos, sociais e ideológicos para abrir espaços de escuta e voz àqueles que têm suas vozes constantemente silenciadas no ambiente escolar e também na sociedade. O trabalho toma por base a abordagem teórico-metodológica da Análise do Discurso da linha francesa iniciada por Michel Pêcheux (1969), desenvolvida no Brasil por Eni Orlandi (2001; 2012; 2015) e outros pesquisadores. O caderno foi elaborado com textos verbais e não verbais, a partir dos quais são apresentadas sugestões de atividades de leitura, oralidade e escrita, além da proposta de produção de um arquivo pedagógico (Indursky, 2019) sobre a temática abordada, qual seja, o preconceito linguístico. Espera-se com a proposta desse material que seja possível contribuir para incentivar práticas de ensino de língua em que haja espaço para discussões sobre o tema, e que a partir delas seja possível formar alunos que tenham condições de refletir mais sobre o preconceito linguístico na sociedade, e com isso possam produzir seus posicionamentos, seja para combatê-lo, seja para não se tornar também alvo desse preconceito. |