Acompanhamento longitudinal do sistema nervoso autônomo em diferentes espectros amostrais: uma análise baseada em dois estudos
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16962 |
Resumo: | O sistema nervoso autônomo (SNA) possui como principal função a homeostase e a regulação de diversos mecanismos fisiológicos do organismo. O objetivo desta dissertação composta por dois estudos longitudinais foi: a) estudo 1: investigar o comportamento da Frequência Cardíaca (FC) de repouso, da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da atividade vagal cardíaca (AVC) em indivíduos com diabetes mellitus tipo 1 (DM1); b) estudo 2: investigar o comportamento da FC de repouso e da AVC em pacientes submetidos a cirurgia de simpatectomia torácica endoscópica (STE). No primeiro estudo com follow-up médio de 114 dias (80 a 185 dias), 35 indivíduos do sexo masculino com idade entre 18 a 30 anos que foram divididos em dois grupos: GDM1 - 19 jovens com diabetes mellitus tipo 1, com tempo de exposição à doença de 13 ± 6,89 (média ± desvio padrão) anos e GC - 16 indivíduos saudáveis. Os dois grupos foram submetidos, em dois momentos distintos a avaliação da FC de repouso e aos testes de VFC e teste de exercício de quatro segundos (T4s) que avalia isoladamente o ramo parassimpático do SNA, sendo seu resultado expresso pelo índice vagal cardíaco (IVC). Os índices do domínio do tempo e da frequência obtidos por meio da VFC não apresentaram diferenças significativas (p>0,05), assim como o IVC (p=0,33). Todavia quando analisamos a FC de repouso registrada durante a VFC observamos diferenças entre o GDM1 e o GC (p=0,0001). No segundo estudo, foram avaliados 22 pacientes (13 mulheres) com idade 22,5 ± 8,8 (média ± desvio padrão), submetidos a STE. A FC de repouso média foi mensurada por meio do eletrocardiograma nas derivações (CC5 ou CM5) 20 minutos antes do T4s que foi utilizado para avaliação isolada da atividade vagal cardíaca (AVC) em três momentos: no pré-operatório, um mês e quatro anos após a cirurgia. A FC de repouso apresentou redução significativa entre a avaliação pré-operatória e um mês após a cirurgia (73,1 ± 1,6 versus 69,7 ± 1,2, respectivamente; p= 0,01; média ± erro padrão da média), tendendo após quatro anos a retornar aos valores pre-operatórios (p=0,31). No IVC verificamos uma redução significativa entre o pré operatório e um mês após a cirurgia (1,44 ± 0,04 versus 1,53 ± 0,03, respectivamente; p=0,02; média ± erro padrão da média), tendendo também a retornar próximo aos valores do pré-operatório após quatro anos da cirurgia (p=0,10). No primeiro estudo verificamos que com um follow-up médio de 114 dias não foram observadas diferenças no SNA expresso pela VFC e IVC em indivíduos com DM1. Todavia, a FC de repouso foi maior nos indivíduos com DM1. No segundo estudo, a STE resultou em alteração na FC de repouso e na AVC um mês após a cirurgia, retornando, após quatro anos, aos valores próximos aos do pré-operatório |