Narrativas de crianças e adolescentes com condição crônica hospitalizados sobre o gerenciamento da dor pela equipe de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Evangelista, Thais Alves Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18927
Resumo: Objetivos: Compreender como a criança e o adolescente com condição crônica hospitalizada percebe o gerenciamento da dor por parte dos profissionais de enfermagem. Elaborar uma síntese narrativa sobre a percepção das crianças/adolescentes do gerenciamento da dor pelos profissionais de enfermagem. Analisar as narrativas das crianças/adolescentes sobre o gerenciamento da dor por parte dos profissionais de enfermagem. Referencial Teórico: Foram seguidos os pressupostos da Teoria do Gerenciamento dos Sintomas e, a partir dos seus preceitos teóricos, a experiência do sintoma dor vivenciada pelos participantes, as diversas estratégias de gerenciamento da dor identificadas pelos participantes; e a compreensão da criança e do adolescente com condições crônicas sobre o resultado do gerenciamento da dor pela equipe de enfermagem foram consideradas. Metodologia: Estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado em um hospital universitário localizado no Rio de Janeiro. Os participantes foram crianças e adolescentes, de 7 a 16 anos de idade, internados nas alas pediátricas. Foi utilizada a técnica de Foto-Elicitação para coleta de dados em conjunto com uma entrevista semiestruturada. A análise dos dados ocorreu através da análise temática indutiva. Resultados: Participaram do estudo 13 crianças e adolescentes com condições crônicas de 7 a 16 anos. Através da análise minuciosa das entrevistas, elaborou-se a síntese narrativa: Caminhando lado a lado em busca de alívio. Nela identificou-se que estratégias farmacológicas e não farmacológicas se mostraram relevantes no gerenciamento. Além da administração de medicação analgésica para dor, gestos de afeto, palavras de incentivo e respeito ao tempo da criança tiveram destaques. Considerações parciais: Através das narrativas dos participantes foi observado que a dor é uma experiência sensorial negativa que acarreta consequências para a sua rotina usual, além de ocasionar sensações de desconforto, desânimo e tristeza. Os participantes narraram diferentes manifestações de dor e suas percepções de intensidade. Desse modo, pode-se fornecer subsídios para o planejamento da assistência de enfermagem com base nas necessidades advindas da própria criança, dando a ela a posição de protagonismo frente ao seu sofrimento. O gerenciamento da dor pela equipe de enfermagem deve considerar uma multiplicidade de aspectos com intuito de um planejamento de intervenções eficaz tanto para o ambiente hospitalar quanto domiciliar