Expressão por emoção: uma abordagem cognitiva de adjetivos em Língua Brasileira de Sinais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sessa, Glênia Aguiar Belarmino da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6212
Resumo: Investigam-se os processos cognitivos subjacentes ao sentido dos sinais da Língua Brasileira de Sinais para expressar emoções, incluídos na categoria dos adjetivos. Para tanto, foram analisados os estudos relacionados à gramática da Libras à luz das pesquisas de Brito (1995) e Felipe (2001). Quanto à fundamentação teórica, utilizam-se os seguintes conceitos: corporificação, metáfora conceptual, metonímia conceptual, esquema imagético, segundo Lakoff e Johnson (1980), categoria radial (LAKOFF, 1987) e iconicidade cognitiva, consoante às pesquisas de Wilcox (2004) e Nunes (2014). Após análise, postularam-se as projeções metonímicas EXPRESSÃO NÃO MANUAL POR EMOÇÃO, INTENSIDADE/DIREÇÃO DE MOVIMENTO POR EMOÇÃO, CONTENÇÃO POR EMOÇÃO e CONTATO POR EMOÇÃO para os adjetivos em Libras estudados, uma especificação da metonímia mais ampla PARTE PELO TODO. Conclui-se que todas elas atuam na diminuição da distância entre os polos de uma unidade simbólica, porém algumas possuem maior influência do que outras. As expressões não manuais estabelecem uma importante relação na construção do significado desses adjetivos, pois apareceram em todos os adjetivos estudados. O ponto de articulação desempenha um papel fundamental na conceptualização dos sinais, pois se relacionam diretamente à corporificação em razão da ligação do sinal a uma função no/do corpo. Observou-se ainda que alguns dos sinais apresentam maior grau de iconicidade cognitiva do que outros, mas todos possuem algum traço desse atributo