Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Martins, Antonielle Cantarelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-31082017-191248/
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Resumo: |
Esta tese de doutorado deriva do programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Geração de Dicionários da Língua de Sinais Brasileira (Libras) conduzido pelo Professor Capovilla no último quarto de século. A tese pertence aos campos da lexicologia, lexicografia e metalexicografia. A tese foca na pesquisa lexicográfica que a autora conduziu como coautora do Dic-Brasil: Dicionário da Língua de Sinas do Brasil (Capovilla, Raphael, Temoteo, & Martins, 2017a, 2017b, 20917c) nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e no Distrito Federal . Ela descreve as estratégias usadas para estudar o léxico de Libras, e compara as estratégias lexicográficas usadas em seis dicionários clássicos, três dos quais d e Libras e os outros três da Língua de Sinais Americana. A tese analisa o papel que a iconicidade do sinal desempenha nos dicionários de sinais, e compara diferentes modos com que a iconicidade é tratada nesses seis dicionários clássicos de língua de sinai s. De modo a aumentar a eficácia pragmática com que os dicionários representam sinais, esta tese analisa o papel desempenhado pelas ilustrações e descrições, tanto da forma do sinal quanto de seu significado; bem como da iconicidade, etimologia e morfologi a do sinal. A tese descreve um estudo sobre a iconicidade dos sinais, e analisa a relação entre o grau em que a forma de um sinal pode ser considerada admissível para representar um dado significado e o grau em que esse significado pode ser efetivamente ad ivinhado. Sinais icônicos têm significado admissível e adivinhável. O paradoxo na bibliografia é que sinais não adivinháveis são considerados admissíveis. No estudo analisando relação entre admissibilidade e adivinhabilidade, 70 sujeitos ingênuos (Grupos 1 e 2) observaram 201 sinais (Conjuntos A e B). Sujeitos do Grupo 1 julgavam a admissibilidade dos sinais do Conjunto A (atribuindo nota numa escala Likert: - 2, - 1, +1, +2) e adivinhavam o significado dos sinais do Conjunto B. Sujeitos do Grupo 2 faziam o o posto: julgavam a admissibilidade dos sinais do Conjunto B e adivinhavam significado dos sinais do Conjunto A. Resultados revelaram que s ujeitos julgaram 28 sinais como inadmissíveis (Adm M - 1), 77 como admissíveis (+1 Adm M ), e 96 como neutros ( - 1,00< Adm M <+1,00). Dos 201 sinais, adivinharam somente 24 (+1 Adv M ), todos os quais haviam sido previamente considerados admissíveis pelo outro grupo. Nenhum sinal que foi considerado inadmissíve l por um grupo chegou a ser adivinhado pelo outro. Logo, a admissibilidade de um sinal parece ser condição necessária para a adivinhabilidade desse sinal, e correlacionada positivamente com essa adivinhabilidade. O estudo sugere que, aparentemente, a admis sibilidade só passa a predizer fortemente a adivinhabilidade quando essa admissibilidade ultrapassar certo limiar de forte admissibilidade, que está localizado em algum ponto entre 1,50 e 1,75 (i.e., 1,50 Adm M 1,75) na escala Likert |