Narrativas de formação: práticas de multiletramentos na cibercultura
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10084 |
Resumo: | Esta dissertação nomeada Narrativas de formação: práticas de multiletramentos na cibercultura tem como objetivo compreender como as narrativas de formação de alunos e alunas de um curso de graduação em pedagogia da Faculdade de Educação Baixada Fluminense- FEBF se materializam em práticas de multiletramentos na contemporaneidade. Nesse sentido, nosso enfoque epistemológico foi a bricolagem da pesquisa multirreferencial com a pesquisa nos cotidianos e, como método de pesquisa, optamos pela ciberpesquisa-formação. O campo escolhido foi a Faculdade de Educação da Baixada Fluminense-FEBF, que fica localizada na periferia de Duque de Caxias, e os sujeitos da pesquisa foram alunos e alunas da disciplina Escola como Espaço Político Pedagógico de uma turma do curso de pedagogia, do primeiro semestre de 2018. Para a condução desse estudo, dispositivos foram acionados no sentido de fazer emergirem narrativas de formação, por meio de múltiplas linguagens, levando-se em consideração a atual fase da cibercultura. Nesse sentido, foram produzidas linguagens escritas, escritas digitais, imagéticas digitais e vídeos. Dessa forma, as narrativas de si, ou seja, as narrativas de formação, direcionaram os sujeitos para um processo de autoconhecimento que os fizeram refletir sobre suas práticas cotidianas e sobre que professores querem ser. Essa pesquisa nos proporcionou a oportunidade de viver experiências que nos possibilitam repensar o sentido da escola, percebendo que os saberes tecidos e narrados de diferentes formas trazem consigo uma singularidade que, posta em contado com narrativas de formação de outros sujeitos, geram uma interação que viabiliza a escuta de vozes antes não valorizadas. Por meio da escuta dessas vozes foi possível perceber alguns aspectos: durante a formação desses sujeitos enquanto alunos de ensino básico, locais como a biblioteca da escola e as pessoas que lá trabalhavam foram de suma importância em suas trajetórias; as redes sociais, algumas vezes, materializam-se em solo mais fértil para discussão de temas importantes para a educação do que a própria sala de aula; e, embora outras redes tenham crescido muito ultimamente, o Facebook e o WhatsApp ainda são as redes mais utilizadas pelos sujeitos e se configuraram em importantes dispositivos durante esta pesquisa. |