(Des)funcionalidades em modelos de gestão territorial e seus reflexos em comunidades tradicionais e rurais da Amazônia Sul Ocidental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Franco, Alexsande de Oliveira lattes
Orientador(a): Sahr, Cicilian Luiza Löwen lattes
Banca de defesa: Hauresko, Cecilia lattes, Lira, Elisandra Moreira de lattes, Nabozny, Almir lattes, Rosas, Celbo Antonio Ramos da Fonseca lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Doutorado em Geografia
Departamento: Departamento de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2944
Resumo: O planejamento sistêmico adotado na Amazônia, a partir da década de 1990, possibilitou conectividade entre os aspectos físicos e socioculturais. Desta forma, o Zoneamento Ecológico e Econômico constituiu-se no principal instrumento de gestão dessa região, potencializando a relação entre o Estado, os cidadãos e o meio ambiente. A presente tese tem como objetivo analisar (des)funcionalidades em modelos de gestão territorial implantados pelo poder público na regional Alto Acre, bem como, os reflexos destas para as comunidades tradicionais e rurais beneficiadas. É relevante destacar que o termo (des)funcionalidade nos remete a duas possibilidades sistêmicas. A primeira com o prefixo (des), que retrata o mau funcionamento do sistema. A segunda, sem o prefixo, que representa um funcionamento mais adequado deste. Os sistemas aqui analisados são os modelos de gestão territorial. Para operacionalização da investigação foi necessário estabelecer o recorte temporal, entre os anos de 1990 e 2015 e ainda recortes espaciais. Selecionou-se dentre os municípios da regional Alto Acre, o de Epitaciolândia e neste município, quatro modelos de gestão territorial: a Área de Relevante Interesse Ecológico Seringal Nova Esperança, o Polo Agloflorestal Epitaciolândia, o Projeto de Assentamento Agroextrativista Porto Rico e a Reserva Extrativista Chico Mendes. Alguns procedimentos se fizeram necessários para a investigação: levantamento da produção científica e técnica relacionada à temática e região; emprego de técnicas de geoprocessamento para confecção de mapeamentos; pesquisa qualitativa de campo com observação in loco e entrevistas semi-estruturadas. Dentre as funcionalidades observadas, destaque foi a manutenção, em termos de legislação, do modelo de gestão territorial adotado. Dentre uma relação de disfuncionalidades, se sobressai o avanço da pecuária extensiva com consequente desflorestamento e a mudança no perfil dos moradores.