Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2017 |
| Autor(a) principal: |
Baranoski, Maria Cristina Rauch
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| Orientador(a): |
Moreira, Dirceia
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Bourguignon, Jussara Ayres
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| Banca de defesa: |
Maio , Eliane Rose,
Azevedo, Alvaro Villaça,
Schimanski, Édina,
Flach, Simone de Fátima |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas
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| Departamento: |
Setor de Ciências Sociais Aplicadas
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2330
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Resumo: |
A afetividade é o componente do vínculo familiar que marca a repersonalização do direito de família, abre a possibilidade do reconhecimento da união de pessoas do mesmo sexo como família, com direito a pater/maternidade. Mas, ainda há a imagem da formação da família tradicional patriarcal, deixando as demais configurações invisibilizadas. Partindo da ideia do direito fundamental da criança à convivência familiar e considerando a família e a escola como integrantes do sistema de garantias dos direitos da criança e do adolescente, a pesquisa tem por objeto as relações cotidianas que a escola, enquanto ator do sistema de garantias dos direitos da criança e do adolescente, estabelece com a família homoparental. A hipótese que orientou a pesquisa é de que no contexto escolar a família homoparental é uma realidade invisível. O objetivo geral consiste em analisar a forma pela qual, escolas do sistema estadual de ensino Núcleo Regional de Educação/Ponta Grossa - Estado do Paraná, trabalham as demandas da família homoparental, considerando o cotidiano escolar e as políticas públicas da educação. A pesquisa tem caráter qualitativo, realizada a partir do método hipotético dedutivo. A metodologia utilizada é o estudo de caso. O percurso metodológico se deu com a pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Na pesquisa de campo foi utilizada a abordagem bola de neve visando localizar experiências da família homoparental e a relação com a escola, no Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa. Os dados de campo foram coletados na forma de: observação; entrevista semiestruturada; documentos institucionais da escola, como o Projeto Político Pedagógico, os Planos de Educação, a partir das categorias da pesquisa. Com a analise de conteúdo se fez a análise e interpretação dos dados. A analise de conteúdo do material coletado foi realizada considerando as categorias: escola; família; diversidade; família homoparental; sistema de garantias dos direitos da criança e do adolescente; educação para a diversidade; estigma; estereótipo; preconceito; discriminação; visibilidade/invisibilidade; exclusão. Os resultados obtidos confirmam a hipótese da invisibilidade da família homoparental nos documentos e no cotidiano escolar, demonstrando os desafios que ainda se apresentam às crianças e suas famílias no sentido de garantir o direito de acesso e permanência da criança na escola, livre de quaisquer formas de violência originada do preconceito e exclusão. Demonstraram que a escola não conhece o histórico das suas crianças, especialmente a sua configuração familiar, tem dificuldades para entender as configurações familiares contemporâneas, e, reproduz padrões sociais hegemônicos. A falta de práticas inclusivas na escola para a acolhida e reconhecimento da família homoparental traz como consequência a falta de cumprimento, pela escola, da sua função de proteger plenamente o direito da criança à convivência familiar e comunitária e à educação, confirmando a hipótese que orientou a pesquisa, de que no contexto escolar a família homoparental é uma realidade invisível. invisibilidade/visibilidade. |
