[pt] O SER E O HABITAR EM UM LUGAR QUE NÃO EXISTE NO MAPA: A INVISIBILIDADE FOTOGRAFADA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: ISADORA SEVERO GARCIA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8722&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8722&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8722
Resumo: [pt] Esta dissertação estuda e analisa a invisibilidade pública vivenciada por moradores de uma comunidade urbana denominada Água Mineral, localizada no município de São Gonçalo. Realizou-se uma intervenção utilizando a fotografia como recurso para conhecer o modo como os moradores percebem e vêem o lugar onde vivem. Considerando o lugar como produtor de identidade, esta dissertação questiona como o sujeito se constitui a partir do habitar em um lugar invisível, ou seja, que não existe no mapa da cidade. A partir dos ensinamentos da psicanálise, sociologia e antropologia, a presente dissertação destaca a invisibilidade como uma experiência subjetiva que deixa marcas no sujeito, cujos efeitos são sentidos e vivenciados no seu cotidiano, tais como: sentir-se estrangeiro no próprio lugar, vergonha, indiferença, humilhação e vazio subjetivo. O ato de fotografar é analisado como uma experiência capaz de instaurar a possibilidade de enunciação do sujeito que habita um lugar invisível e busca constituir um espaço possível de existência.