Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Andruchiw, Ana Claudia Pereira
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Orientador(a): |
Oliveira, Silvana
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Banca de defesa: |
Pontes, Felipe,
Pacheco, Keli Cristina,
Gomes, André Luís |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
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Departamento: |
Departamento de Estudos da Linguagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3214
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Resumo: |
O presente trabalho possui como temática o nomadismo nos escritos do exílio de Clarice Lispector e tem como objetivo principal a análise da construção do universo ficcional produzido pela escritora durante o período em que ela, voluntariamente, viveu no exterior. A via investigativa se fará dentro de um recorte de três anos, 1946 a 1949, a partir de alguns textos produzidos em Berna na Suíça, período que consideramos um momento ápice da sua experiência no exílio. A pesquisa parte, a priori, que há nesse período algumas distinções no funcionamento do discurso clariceano, como um silenciamento da sua estilística já conhecida. Dessa forma, a análise tem como objeto principal de estudo a peça “A Pecadora queimada e os Anjos harmoniosos”, único trabalho do gênero dramático da escritora, texto em que mais se evidencia esse processo de silenciamento no período de exílio. No entendimento de que esse silêncio se manifesta em um período de trânsito e/ou deslocamento experienciado pela entidade autoral, evidenciado em âmbito social e geográfico, procuraremos compreender as situações de desterritolialização a partir das concepções de Nomadismo dos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari. Ao relacionarmos o silêncio ao conceito de Nomadologia, queremos evidenciar o contexto de exílio que, mesmo abarcando uma noção desfavorável de dor e trauma, desdobra-se para uma concepção de proliferação de novas experiências, possibilidades e fecundidade autoral. No silêncio, manifesta-se um modo alternativo de enunciação como uma criação de resistência, um devir revolucionário na produção literária de Clarice Lispector. |