Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Tizot, Iara Luzia Sales da Luz
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Orientador(a): |
Szesz, Christiane Marques
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Banca de defesa: |
Mello, Paulo Eduardo Dias de,
Schactae, Andréa Mazurok |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação Profissional em Ensino de História
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Departamento: |
Departamento de História
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3413
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo entender como se construíram as representações anticomunistas no Brasil e como se consolidou a ideia segundo a qual o golpe civil-militar de 1964 é resultado de uma prevenção a um suposto golpe comunista. Tais inquietações decorreram da grande presença de discursos anticomunistas nos dias atuais e da insistência por parte de alguns grupos de relacionar o golpe sofrido por Goulart a uma ameaça comunista. Para tanto, utilizamos como fonte documental o Jornal da Manhã do ano de 1964, um periódico da cidade de Ponta Grossa/PR, de propriedade de João Vargas de Oliveira, empresário e deputado estadual pela União Democrática Nacional (UDN), com o objetivo de entender como era representado o comunista e a maneira como o golpe foi apresentado no periódico. Caracteriza-se por ser uma pesquisa documental e bibliográfica e tem como metodologia de análise o conceito de representações proposto por Chartier (1990), compreendendo que estas não são neutras, carregando, portanto, valores e ideologias. Ao pensar o anticomunismo presente no Jornal da Manhã, partimos das análises de Motta (2000), segundo o qual o anticomunismo apresenta matrizes cristãs, liberal e nacionalista; e dos estudos de Mendes (2004), que pesquisou o anticomunismo presente especialmente entre os militares, empresários e udenistas. Para entender as construções acerca do golpe de 1964, nos apropriamos das proposições de Fico (2014) e Napolitano (2014), para os quais o golpe foi um Golpe Civil-Militar efetuado pelo exército brasileiro com o apoio de setores da sociedade civil. A parte propositiva deste trabalho foi a construção de uma Unidade Didática, objetivando facilitar o trabalho pedagógico sobre o anticomunismo, sobre o Golpe Civil-Militar de 1964, e colaborar com a formação de sujeitos mais críticos e tolerantes com a pluralidade de ideias e concepção políticas. Diante do resultado da pesquisa, foi possível compreender que o anticomunismo presente no Jornal da Manhã apresentou caráter udenista, nacionalista, liberal e cristão, sendo que o golpe sofrido por Goulart foi representado nele como uma necessidade diante da suposta ameaça comunista. |