Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Paz, Caroline da Silva
 |
Orientador(a): |
Moraes, João Carlos Pereira de
 |
Banca de defesa: |
Cruz, Fernando Cesar Ripe da
,
Camargo, Gisele Brandelero
,
Silva Junior, Nelson
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática
|
Departamento: |
Setor de Ciências Exatas e Naturais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4099
|
Resumo: |
Esta dissertação apresenta as experiências vividas ao longo da construção da pesquisa de mestrado, por meio de uma inspiração cartográfica, sobre como crianças que passaram pela vida da autora, experienciam o espaço por meio de oficinas, desbravando novas possibilidades e modos de pensar o Ensino de Ciências na Infância. A pesquisa foi desenvolvida no decorrer de seis oficinas via Whatsapp pelo Grupo Narrativas de Infância durante a Pandemia. Ao longo do processo da pesquisa foram surgindo diálogos historizando os objetos: infância, experiência, espaço e ensino de Ciências. O objetivo foi analisar como o encontro de crianças em oficinas sobre o espaço, faz a pesquisadora pensar as suas práticas de ensino de Ciências na infância. A cartografia foi utilizada como método de intervenção e se estabeleceu no sentido de acompanhar os processos, mais do que representar resultados, criando possibilidades de discurso. Assim, iniciou-se uma viagem sem roteiro pré-estabelecido, com um grupo de 8 crianças de 3 a 11 anos de idade e a autora, sem ensinar ou categorizar dados, mas compondo com os afetos que elas disparam em nós. As oficinas foram dispositivos, e o tema espaço, foi o eixo norteador das provocações. O texto está subdividido em cinco capítulos que foram se constituindo com os sobrevoos da pesquisa. Consideramos, por fim, que desta experiência surgiram novas compreensões sobre a infância, uma Infância da educação, expressando a necessidade de buscar outros modos de pensar o Ensino de Ciências no tempo de aión e kairós. Na mente infância, o espaço é o que se sente, o que se vê, e o que se faz nele. Ainda não se ouviu a infância em sua potencialidade, é necessário infantilizar as novas possibilidades a partir dessa infância superada; percebê-la; habitá-la. |