Humanização na atenção à saúde das mulheres em processo de abortamento no instituto de saúde Elpídio de Almeida em Campina Grande-PB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Alves, Mary Help Ibiapina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social - PPGSS
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2894
Resumo: A presente dissertação foi resultado de pesquisa realizada no Instituto de Saúde Elpidio de Almeida (ISEA), serviço de média complexidade do Sistema Único de Saúde especializado na atenção ao abortamento em Campina Grande/PB. Objetivou analisar a efetivação dos princípios de humanização estabelecidos na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) dentre as usuárias que passaram por processo de abortamento nesse serviço. O estudo foi de caráter descritivo-analítico, com abordagem quanti-qualitativa, compreendendo pesquisa documental em 524 prontuários durante o período de janeiro a junho de 2014 e coleta de entrevistadas em oito usuárias e cinco profissionais da equipe de atenção ao abortamento, realizadas entre os meses de setembro e novembro de 2014. Os dados apontaram que a atenção ao abortamento no ISEA apresenta muitos fatores que fragilizam a efetivação da humanização no atendimento prestado, que vão, desde a utilização da curetagem como técnica principal para o esvaziamento uterino, até a ausência de acolhimento, escuta das usuárias, orientações e encaminhamentos necessários e adequados para as mulheres em situação de abortamento. Demonstrou-se assim que parte considerável das orientações da norma técnica de atenção humanizada ao abortamento, bem como de outros documentos do Ministério da Saúde que compõem a PNAISM, não estão sendo efetivadas no ISEA. Neste sentido, os resultados apontaram diversos indícios que necessitam ser aprimorados nesse serviço de saúde, com vistas a garantir as mulheres em situação de abortamento uma atenção de qualidade e humanizada.