Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Aquino, Elaine Lopes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-22042013-161954/
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo compreender a atenção à saúde da mulher em situação de abortamento, à luz da proposta de humanização do atendimento preconizada pelo Ministério da Saúde Norma Técnica Atenção Humanizada ao Aborto (NTAHA), de 2005, em que o aborto é reconhecido como problema de saúde pública e que aponta orientações legais, éticas e práticas para a assistência às mulheres em processo de abortamento. Visando a apreender a realidade por meio da interpretação dos sujeitos que a vivenciam, o estudo baseou-se nos pressupostos da pesquisa qualitativa. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com nove mulheres atendidas no centro obstétrico de um hospital municipal da cidade de São Paulo, com diagnóstico de abortamento incompleto ou complicações decorrentes de abortamento, e oito profissionais de saúde envolvidos no atendimento. Os resultados indicaram que: 1. os profissionais participantes desconhecem a Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento; 2. a condição de ilegalidade compromete o atendimento, à medida que impele profissionais ao julgamento velado de todas as mulheres que recorrem ao hospital, em decorrência de aborto, seja espontâneo ou provocado; 3. a assistência da equipe se limita a procedimentos técnicos, e não há atenção psicossocial; 4. pacientes mencionam a falta de informação e de diálogo com os profissionais como os principais problemas no atendimento; 5. no que tange à polêmica sobre a descriminalização e legalização do aborto, as opiniões das mulheres e dos profissionais entrevistados transcendem a polarização entre ser contra ou a favor do aborto, revelando-se uma diversidade de opiniões, por vezes, ambíguas e contraditórias. Em face dessa realidade, a humanização da assistência a mulheres em situação de abortamento configura-se como desafio para a saúde pública. É urgente a capacitação dos profissionais de saúde acerca da NTAHA, além da necessidade de mudança na lei que criminaliza o aborto, apontando para políticas públicas que respeitem a autonomia da mulher em decidir sobre o próprio corpo |