Middle powers' grand strategy: the case of Brazil from Cardoso to Lula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carvalho, André Luiz Viana Cruz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas - CCBSA
Brasil
UEPB
Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais - PPGRI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4469
Resumo: Tendo em vista que a literatura tradicional em grande estratégia privilegiou o estudo e a limitação desta apenas às Grandes Potências, a presente dissertação questiona se as potências médias poderiam desenvolver e criar uma grande estratégia. A hipótese principal é de que sim, pois não existem limitações teóricas que torne a teoria da grande estratégia aplicável apenas às grandes potências. Entretanto, uma série de critérios e condicionantes precisam ser cumpridos previamente para que a ampla política de uma potência média seja considerada uma grande estratégia. Para alcançar estes objetivos, foi feita uma revisão sistemática da teoria da grande estratégia através da sua evolução histórica como disciplina para entender suas causas e manifestações. Fez-se também uma revisão sistemática da teoria referente ao conceito de potências médias para identificar suas principais características e aplicar o conceito de grande estratégia às suas idiossincrasias com o objetivo de determinar quais seriam as principais determinantes da grande estratégia de uma potência média. Para fins de teste, fez um estudo de caso com foco no Brasil do governo Cardoso ao Governo Lula a partir da política de inserção internacional desenvolvidas por eles. Identificou-se por sim que, mesmo Cardoso cumprindo alguns critérios, a falta de foco e coerência não corrobora com a existência de uma grande estratégia no período. No governo Lula, identificou-se não apenas o cumprimento de todos os critérios mas também a implementação de um tipo de grande estratégia que o autor intitulou de ‘amálgama’.