[en] NATURAL AND HUMANIZED CHILDBIRTH: A COMPARATIVE STUDY OF POOR AND MIDDLE CLASS WOMEN FROM RIO DE JANEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: OLIVIA NOGUEIRA HIRSCH
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37769&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37769&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37769
Resumo: [pt] O presente estudo busca compreender os significados atribuídos por mulheres de camadas populares e médias ao chamado parto humanizado, que ganhou terreno no Brasil coma criação da Rede pela Humanização do Parto e do Nascimento (ReHuNa). O termo parto humanizado, de maneira geral, é compreendido como o parto em que a mulher tem suas escolhas e seus direitos respeitados. Na maioria das vezes, engloba a ideia de parto natural, expressão que denota o compromisso com um mínimo de intervenções médicas e farmacológicas possível. Os significados atribuídos aos termos, contudo, se aproximam e se distanciam, segundo o contexto em que são utilizados, o que ficou evidenciado nesse estudo por envolver dois campos: um curso de preparação para o parto na Zona Sul, coordenado por uma ativista e frequentado por mulheres de camadas médias, e uma casa da parto pública, considerada pela ReHuNa referência de humanização. Esta localiza-se na Zona Oeste e sua clientela é composta principalmente por mulheres de camadas populares. Os resultados sugerem que a proposta de parto é atualizada da maneira diferenciada pelos dois grupos. Enquanto no primeiro as entrevistas atribuem grande valor à desmedicalização e à experiência corporal, considerada enriquecedora do ponto de vista subjetivo, no segundo valoriza-se principalmente o tratamento dispensado pela equipe. Para ambas, contudo, a experiência parece ter um efeito positivo no que se refere à auto-estima, na medida em que, quando conseguem dar à luz da maneira proposta, passam a se perceber e a serem percebidas pelos demais como guerreiras ou supermulheres.