Diversidade taxonômica e funcional do zooplâncton em reservatórios tropicais: fatores determinantes das variações nas escalas local e regional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rodrigues, Mateus Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3840
Resumo: Um grande desejo dos ecólogos é entender como as metacomunidades são formadas e estruturadas ao longo do espaço. Muitas teorias foram criadas para tentar desvendar os mistérios de como as espécies se distribuem e formam as comunidades ao longo do espaço geográfico. Entretanto, atualmente, existem duas teorias principais usadas para explicar esse fenômeno: a Teoria Neutra e a Teoria de Nicho. Sabe-se que ambas as teorias podem influenciar as comunidades a depender da amplitude das escalas que estão sendo estudas. Assim, o objetivo desta pesquisa é avaliar dissimilaridade da diversidade taxonômica e funcional em diferentes escalas geográficas, além de avaliar a importâncias relativa de diferentes processos (ambiental, espacial e climático) na estruturação da comunidade do zooplâncton em reservatórios em diferentes climas. Para isso, usamos a partição aditiva da diversidade, avaliando desde uma escala local (reservatórios- α) até escala mais regional (climas-β2). Ao todo, foram feitas coletas em duas campanhas de amostragem em 79 reservatório distribuídos em diferentes zonas climáticas entre agosto de 2019 e março de 2020; dos quais 27 reservatórios pertenciam ao clima AS1, 34 ao clima AS2 e 18 ao clima BsH. Amostras químicas e físicas das características locais dos reservatórios foram amostrados, assim como variáveis climáticas como temperatura do ar e precipitação. Para avaliar a importâncias dos processos espaciais, uma matriz de distância geográfica foi construída e submetida às Coordenadas Principais de Matrizes Vizinhas (PCNM) utilizando as coordenadas geográficas de cada reservatório. Como resultado, nós observamos que a dissimilaridade da comunidade do zooplâncton é maior em escalas locais. Os rotíferos apresentaram, a maior riqueza taxonômica nos três tipos climáticos. Observamos também que a estruturação dessa comunidade é influenciada principalmente por processos locais. Entretanto, apenas os processos ambientais locais sozinhos, não foram capazes de responder a toda variação da comunidade no espeço, o que significa que processos espaciais e climáticos também participaram na montagem da comunidade. Estes resultados posem servir para projetos de preservação do meio ambiente, bem como colaborar para trabalhos que visam mitigar a extinção de espécies aquáticas.