Partição da diversidade de zooplâncton ao longo da calha principal do Rio Parnaíba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lucena, Ludmilla Cavalcanti Antunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3295
Resumo: Rios grandes sustentam uma importante porção da biodiversidade aquática do planeta. A Bacia do Parnaíba, aqui considerado um grande rio, divide-se em porções Alta, Média e Baixa, apresentando-se distintas entre si e sofrendo diversas influências bióticas e abióticas. Sendo assim, grandes rios promovem boas oportunidades para estudar mecanismos reguladores naturais da distribuição das espécies porque eles não têm sido, em sua grande maioria, extensivamente alterados. Este estudo objetivou verificar a partição da diversidade da comunidade zooplanctônica (rotíferos, cladóceros e copépodos) no Rio Parnaíba, em toda a sua extensão, correlacionando-a com variáveis ambientais ao longo de seu curso e nas estações de estiagem e chuvosa. Cada porção do Rio Parnaíba (Alta, Média e Baixa) se divide em três trechos, e cada trecho, se subdivide em três pontos amostrais. Foram selecionados nove trechos na calha principal do rio Parnaíba, sendo realizada uma coleta em cada estação climática. As porções Médio e Baixo Parnaíba apresentaram-se, significativamente, mais similares entre si quando comparadas com a porção Alto Parnaíba. As variáveis ambientais não apresentaram variação significativa ao longo dos trechos, entretanto, algumas apresentaram diferenças significativas entre as estações e entre as porções. Os rotíferos foram os organismos mais abundantes, contribuindo com 85% dos indivíduos na estiagem e 51% no período de chuva, seguido dos Cladocera, que contribuíram com 5% e 20%, respectivamente, e Copepoda, 10% e 29%, respectivamente. Essa alta abundância de Copepoda deveu-se ao grande número de formas jovens de náuplios e copepoditos encontrados.