Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Paula Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192094
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Resumo: |
As lagoas marginais são habitats lênticos, laterais ao rio, que podem manter comunicação permanente ou não com o rio. Nesses ecossistemas é encontrada elevada biodiversidade aquática, inclusive de zooplâncton. O objetivo deste estudo foi verificar diferenças na estrutura da comunidade zooplanctônica em lagoas marginais com diferentes níveis de conectividade hidrológica, por meio dos atributos ecológicos (riqueza, abundância, diversidade beta e funcional). Foi analisada a influência da conectividade hidrológica na comunidade de Cladocera e Rotifera em seis lagoas marginais antes e após um pulso de inundação do rio Paranapanema. Os resultados mostram que a estrutura da comunidade de Cladocera e Rotifera tende a ser mais distinta após o pulso de inundação. A diversidade beta foi mais elevada nas lagoas isoladas e na lagoa conectada que possui alta compartimentalização. Outro tema abordado diz respeito à analise da distribuição de Rotifera em um gradiente longitudinal da zona litorânea e envolvendo também a zona pelágica de uma lagoa marginal colonizada por macrófitas, por meio da diversidade taxonômica e funcional. A diversidade taxonômica foi maior na região de ecótono (transição da zona pelágica e litorânea) enquanto a diversidade funcional foi mais elevada na zona litorânea da lagoa. Neste estudo, também foi descrito como os microcrustáceos estão distribuídos em um transecto horizontal da zona litorânea e pelágica de uma lagoa marginal. A comunidade de microcrustáceos foi dividida em seis grupos funcionais, com predomínio do grupo G2 (bosminídeos) na lagoa. As macrófitas tiveram forte influência nas variações da diversidade taxonômica e funcional da comunidade por oferecer alta disponibilidade de nichos ecológicos e maior complexidade de hábitats para os microcrustáceos. Por fim, a diversidade taxonômica e funcional da comunidade de microcrustáceos foi mais alta no compartimento litorâneo da lagoa. |