Aspectos ecológicos da mariscagem no estuário do Rio Mamanguape

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rocha, Nathalia Racquel de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3879
Resumo: A área costeira é de fundamental importância para as comunidades que vivem em seu entorno e que dela dependem economicamente. A pesca artesanal é uma das atividades mais praticadas pelos ribeirinhos, a qual representa uma das principais fontes de renda, além dos pescadores possuírem conhecimento acerca do ambiente e das espécies utilizadas. As comunidades do entorno do estuário do Rio Mamanguape (ERM) sobrevivem, também, através da mariscagem, sendo esta de grande importância social e econômica, uma vez que é uma atividade que proporciona um meio de vida. Os marisqueiros do ERM utilizam duas principais técnicas para a captura do marisco, a manual e a do jereré, técnica que promove um arrasto no substrato do estuário, tendo como consequência uma biota acompanhante. Diante deste contexto, objetivou-se analisar quantitativa e biometricamente os mariscos resultantes dos arrastos do jereré e, sua biota acompanhante (bycatch). Os mariscos foram coletados no ERM através de quatro expedições de coleta, realizadas entre os meses de maio de 2017 e abril de 2018, em bancos areno-lodosos conhecidos como: Croa do Aberto, Croa do Meio e Croa dos Três Cambitos, onde em cada sítio de coleta foram realizados cinco arrastos com o petrecho jereré, para a obtenção dos mariscos e de sua biota acompanhante. Os tamanhos dos mariscos foram medidos através de um paquímetro manual e a biomassa foi realizada através da técnica do peso calcinado; a biota acompanhante foi identificada através de materiais bibliográficos especializados. Os resultados mostraram que os mariscos apresentaram maiores tamanhos no período chuvoso e maiores abundâncias e biomassas no período seco, e que pela média de tamanho estão aptos para captura. Os organismos registrados e identificados da biota acompanhante pertencem a vários táxons, como: Mollusca, Ostheichtys, Anellida, Echinodermata, Crustacea e Macroalgas. A importância desse estudo está em contribuir para a melhoria da gestão e manejo da pesca de mariscos, junto aos pescadores, na intenção de prevenir futuros danos ao ambiente, às espécies e às famílias ribeirinhas que dependem deste recurso.