Crescimento e sobrevivência larval do marisco Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) alimentado com diferentes dietas algais
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6182 |
Resumo: | O presente estudo descreve a larvicultura do molusco bivalve Anomalocardia brasiliana, com avaliação de diferentes dietas e densidade de estocagem. As dietas avaliadas foram: microalgas Isochrisys galbana (Ig), Phaeodactylum tricornutum (Phaeo), Chaetoceros calcitrans (Cca), Pavlova lutheri (Pl) e as combinações (Ig + Cca), (Ig + Phaeo), (Cca + Phaeo) e (Cca + Pl), totalizando oito dietas fornecidas por um período de 15 dias de cultivo. A microalga I. galbana fornecida isoladamente, apresentou menor sobrevivência e crescimento em relação as demais dietas testadas. O uso de C. calcitrans e P. tricornutum isoladamente ou combinada as outras microalgas apresentou melhores valores de sobrevivência e crescimento. A dieta combinada Cca + Pl, obteve maior crescimento e sobrevivência nas larvas de A. brasiliana (261,67 ± 9,64 μm e 31,50 ± 0,87 %). Todas as dietas avaliadas obtiveram resultados satisfatórios quanto ao crescimento e sobrevivência de larvas de A. brasilaina, exceto a dieta I. galbana quando fornecida isoladamente. As densidades de estocagem avaliadas nas pós-larvas de Anomalocardia brasiliana foi de 40, 80 e 160 ind.cm-2 em um período experimental de 28 dias. A densidade de 40 ind.cm-2 apresentou a maior taxa de crescimento específico diária. As maiores sobrevivências das pós-larvas foram observadas nas menores densidades 53,24 ± 4,60 % (40 ind.cm-2) e 52,95 ± 3,32 % (80 ind.cm-2), diferindo significativamente da maior densidade de estocagem com 31,54 ± 0,70 %. Assim pôde-se concluir que podemos produzir larvas de A. brasiliana utilizando qualquer uma das dietas avaliadas, exceto I. galbana se fornecida isoladamente. No cultivo de pós-larvas desta mesma espécie devemos realizar o manejo na densidade de estocagem no decorrer do crescimento, a densidade de 160 ind.cm-2 pode ser utilizada até que as larvas alcancem 600μm de comprimento, larvas maiores que 600 μm devem ser cultivadas na densidade de 40 ind.cm-2 para manter a taxa de crescimento máximo diária. |