Incidência de microplásticos em Anomalocardia brasiliana no estuário de Itapessoca em Goiana, Pernambuco

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: BRUZACA, David Nunes Aguiar
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco; Departamento de Pesca e Aquicultura; Brasil; UFRPE; Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura
• Palavras-chave em Português: Poluição marinha; Microplásticos; Estuário; Marisco; Anomalocardia brasiliana; Bioindicador; CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA
• Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9556

A poluição por plástico e seus impactos em ambientes marinhos têm sido estudadas com frequência ao longo dos anos, e mais especificamente, os microplásticos tem se revelado um problema de proporções ainda desconhecidas estando presente em todos os ambientes de diversas formas. Com isso, diversos estudos vêm sendo realizados com o intuito de monitorar os níveis de poluição por partículas microscópicas de plástico nos ambientes marinhos e os moluscos bivalves como ostras, mexilhões e mariscos vem sendo utilizados em diversas partes do mundo e se mostraram eficientes como organismos sentinelas da poluição por microplásticos. Neste trabalho de dissertação a espécie de molusco bivalve analisada foi a Anomalocardia brasiliana, uma espécie de molusco bivalve que ocorre em toda costa do Brasil. 90% dos indivíduos analisados apresentaram contaminação por microplásticos e uma média de 5,15±3,80 partículas de microplásticos por indivíduo, estima-se também que para cada grama de partes moles de A. brasiliana encontra-se uma média de 3,66±2,59 partículas de microplástico. Podendo-se concluir que os mariscos da espécie A. brasiliana se mostram adequados para a realização do monitoramento dos níveis de poluição por microplásticos tanto na costa do estado de Pernambuco quanto dos demais locais na conta brasileira onde há ocorrência da espécie.