O trabalho vivo: Atividade dos sepultadores dos cemitérios públicos
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3959 |
Resumo: | Discorrer sobre a morte é, nesse contexto, também falar sobre o tempo, sobre a nossa relação com a passagem do tempo e a nossa finitude. Deste modo, escolhemos abordar a profissão de sepultador e todos os aspectos relacionados a sua situação de trabalho. Esta pesquisa teve-se como objetivo principal: analisar a situação de trabalho dos sepultadores e sua relação com o processo saúde-doença. Neste sentido, justifica-se a necessidade de estudos para darmos a devida representatividade a estes profissionais. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo e tem como pressuposto teórico-metodológico a Psicodinâmica do Trabalho e a Ergonomia. A pesquisa foi realizada em cemitérios públicos do município de Campina Grande – PB. Utilizaram-se as técnicas de entrevista semiestruturada, observação do trabalho, aplicação de questionário sócio demográfico e diário de campo. Verificamos que os sepultadores estão expostos a condições de trabalho que podem levar a um adoecimento físico, bem como atuam em uma organização do trabalho que, também, pode produzir um sofrimento mental. Percebemos que estão expostos a fatores de risco físicos, químicos, biossanitários, ergonômicos e sociais. Mesmo com as graves vulnerabilidades encontradas, a queixa principal dos entrevistados é o pouco reconhecimento da sociedade sobre a importância do trabalho do sepultador, que foi acentuada durante o período da pandemia da COVID-19, expondo ainda mais esses trabalhadores a agentes deletérios a sua saúde física e mental. Espera-se que os dados da pesquisa possam tirar a atividade dos sepultadores da invisibilidade e que propicie o seu reconhecimento merecido. |