A Violência contra a mulher na percepção dos/das representantes da Rede de Atendimento à mulher em situação de violência na região CRAJUBAR.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Serviço Social - PPGSS |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5085 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo analisar os discursos acerca da violência doméstica e familiar contra a mulher dos/das representantes da rede de atendimento à mulher em situação de violência doméstica da região Crajubar, além de compreender suas percepções acerca das biopolíticas de enfrentamento a essa problemática e como essas biopolíticas vem se desenvolvendo na mesma região. Para tanto, foram entrevistados cinco representantes dessa rede, a saber: a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher do Crato, o Juiz titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher localizado em Juazeiro do Norte, a assistente social do Centro de Referência da Mulher de Crato, outra assistente social do Centro de Referência da Mulher de Juazeiro do Norte e o delegado de polícia Civil de Barbalha. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada, gravada e transcrita em consonância com as determinações do comitê de ética. Constatou-se que os/as depoentes percebem a região Crajubar como um lugar marcado de altos índices de violência doméstica contra as mulheres e atribuem à cultura machista a principal causa das desigualdades de gênero, sobretudo dessa problemática. Em relação às biopolíticas de enfretamento, especialmente a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, esses consideram como avanços expressivos em prol do combate a violência contra a mulher, porém não deixaram de apontar desafios significativos no que se refere ao desenvolvimento dessas na região. |