[pt] MACHISMO E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: DAS RAÍZES SOCIOCULTURAIS AO OLHAR DE ADOLESCENTES ATENDIDOS NO NÚCLEO DE ESTUDOS DA SAÚDE DO ADOLESCENTE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: LETICIA MARQUES BROTTO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62746&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62746&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62746
Resumo: [pt] Todos os dias meninas e mulheres são vítimas de algum tipo de violência simplesmente por pertencerem ao gênero feminino. Diante disso, afirma-se que a violência contra a mulher é historicamente um problema social, com abrangência mundial. A perspectiva teórica adotada neste estudo compreende que tais violações são perpetuadas em razão da cultura machista e patriarcal que subsidiou as relações sociais, naturalizando de tal maneira a dominação masculina, que esta se tornou incontestável. Destarte, o objetivo desta pesquisa é analisar se, e como, adolescentes compreendem os reflexos culturais do machismo como violências sofridas por mulheres atualmente. No que tange à metodologia, o instrumento utilizado para produção de dados primários foi a entrevista semiestruturada, o método de análise, a interpretação de sentidos e o campo de pesquisa, o Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente, unidade docente-assistencial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os resultados da pesquisa evidenciaram que adolescentes observam no seu cotidiano expressões do machismo e de violências de gênero, não apresentando em seus discursos a culpabilização das vítimas e manifestando incômodo com a hierarquia social entre homens e mulheres. Entretanto, considerando que estão imersos em um contexto cultural hegemonicamente machista, também reproduzem concepções e valores conversadores, legitimados socialmente, acerca das relações desiguais entre os gêneros nos espaços públicos e as violências que atingem as mulheres todos os dias.