Quando muros se tornam livros: uma análise dos escritos em muros na cidade de João Pessoa
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3597 |
Resumo: | Este trabalho se propôs a analisar os escritos nos muros da cidade de João Pessoa produzidos de maneira marginalizada pelos grafiteiros e/ou pichadores da cidade, tendo como guia a arte literária e a estética mural. Os muros que foram construídos para dividir, servem como mídia (suporte) para a arte literária: eis nosso leme. Entender se nos muros escolhidos, encontramos literatura, textos literários. Assim, há uma real importância de estudar os muros como suportes, para a chamada Literatura Marginal, pois os grafiteiros tomam para si os espaços urbanos para dialogar com a sociedade e interferir no cotidiano. Nossa metodologia baseou-se numa análise da estética, mas também dos textos nos muros, observando as imagens e os escritos como formas de expressões artísticas e que dialogam com a poesia concreta e os poetas marginais, muitas vezes escrevendo de maneira não canônica, mas transcrevendo seu gueto, encontrando ali, espaço para voz. Não diferenciamos grafite de Pichação, pois, entendemos que o grafite original é aquele feito às pressas, como tudo (re)começou, com escritos poéticos e de protestos nos anos 60. Desde os anos oitenta, o poeta e escritor Paulo Leminski alertava para grandes poetas das ruas, e grandes artes expostas nas grandes cidades, como mostra o vídeo intitulado “Leminski falando sobre pichação e grafite”, Tivemos a atenção fotografar logo no início da pesquisa, já que o tempo faz com que as artes nos muros se apaguem ou surjam novas artes. Por fim, este trabalho foi, sobretudo, uma imersão no grafite ‘literário’ de João Pessoa com o auxílio e tentativa de analisar de forma livre, sobretudo, mas também com olhar a partir da semiótica peirciana e da arte literária |