[pt] MUROS QUE FALAM: LETRAS MANUSCRITAS NA PAISAGEM URBANA DO RIO DE JANEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: ANDREA CAROLINA CAMARGO CASTRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47694&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47694&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.47694
Resumo: [pt] O presente projeto trata sobre as letras manuscritas em muros e espaços públicos, com foco no grafite e a pichação como formas de expressão que interagem com os transeuntes, dentro do território urbano. Desde o campo do design e da arte, abordar uma manifestação urbana considerada marginal como objeto de pesquisa, é uma forma de aprofundar nesta pratica como plataforma comunicativa acessível e vigente nas ruas da cidade, que não deixa de existir apesar dos avanços tecnológicos. Propomos então uma classificação dos diversos estilos de letras em grafites e pichações encontrados em áreas determinadas da cidade do Rio de Janeiro, assim como uma visão panorâmica sobre diversos pontos de vista como são o de quem executa (grafiteiros e pichadores), o de quem observa (transeuntes e passantes) e o de quem cuida do território (legislação e entes governamentais). Assim, destacamos o valor desta manifestação dentro da cultura popular, como parte da gráfica urbana brasileira, e a importância do seu registro como um aporte à história da comunicação escrita, no Brasil e na América Latina. Documentar as letras encontradas nos muros da cidade, de maneira efêmera e ao mesmo tempo persistente, é o caminho não só para fazer um levantamento de sua diversidade, mas também é uma forma de entender a maneira em que dialogam com a população, no momento atual em que grafites e pichações se encontram entre a luta pela conquista da rua, a defesa da livre expressão diante os órgãos públicos e a aceitação como parte do cenário de transformação e renovação de espaços públicos.