Impacto da queima em canavial sobre a fauna de cupins no litoral paraibano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Costa, Bruno Guedes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Ecologia e Conservação
BR
UEPB
Mestrado em Ecologia e Conservação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2030
Resumo: O fogo é frequentemente utilizado em canaviais e pode afetar diretamente a termitofauna local. O presente estudo teve como objetivo apontar como o fogo pode influenciar na taxocenose dos cupins em área de canavial, através da verificação da riqueza de espécies e abundância desses organismos. Realizaram-se coletas diretas em 30 talhões de cana, uma antes do fogo, e uma após 10, 60, 120, 180 e 240 dias, na Destilaria Miriri, Paraíba, Brasil. Em parcelas de 1 e 2 m 2 foram vistoriados solo (até 30 cm), raiz de cana e serapilheira. Amostras de solo de até 45 cm em três blocos de 15 cm (A, B e C) foram retiradas do centro de cada parcela com auxílio de um trado, e essas foram conduzidas ao Extrator de Berlese. Registraram-se 15 espécies de cupins das famílias Rhinotermitidae e Termitidae. Nasutitermes ephratae e Amitermes nordestinus foram as espécies mais abundantes em solo tanto antes quanto depois do fogo. A riqueza de cupins pouco variou em função do fogo, oscilando entre 10 e 12 espécies. A. amifer foi encontrada apenas após 10 e 60 dias pós queima no canavial. Microcerotermes strunkii ocorreu no pré-queima voltando a ser coletada 180 dias depois da queima. De maneira geral, a camada de solo C correspondeu a maior abundância de cupins coletados. O fogo em canavial afetou principalmente N. ephratae visualizado pela diminuição da abundância desses cupins logo após a queima, indicando causar desequilíbrio populacional sobre espécies de cupins mais sensíveis.