Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Aldimeres Ferraz da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11617
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Resumo: |
Resumo: Entendendo que vivemos em uma sociedade fundamentalmente organizada pela escrita, julgamos como válido produzirmos uma reflexão sobre seu processo de constituição em nosso meio Por isso, desenvolvemos esta pesquisa com o objetivo de investigar representações de escrita em nossa sociedade, a partir da seguinte pergunta de pesquisa: Qual é o imaginário discursivo acerca da escrita na contemporaneidade? Consideramos a hipótese de que a escrita permanece sendo vista ideologicamente relacionada à noção de “língua imaginária” (ORLANDI, 1988), ou seja, de que prevalece em nosso meio a sistematização coercitiva e gramatical dessa língua em detrimento de sua fluidez Geramos e coletamos nosso material de análise a partir de entrevistas orais, semiestruturadas, realizadas com vinte e três sujeitos participantes Tais sujeitos são pertencentes às formações sociais extraescolar e escolar, a saber: jornalistas, escritores, publicitários, professores e estudantes de diferentes níveis Elegemos tais sujeitos porque estão imersos em atividades que envolvem a escrita em seu dia a dia tanto fora, quanto dentro do ambiente escolar Fundamentamo-nos no quadro teórico-metodológico da Análise de Discurso francesa e em estudos voltados para a escrita e o letramento Encontramos três categorias de análise: 1 Letramento; 2 Língua imaginária x Língua Fluída; 3 Ensino-aprendizagem de escrita, que foram organizadas em um único eixo denominado Escrita Em um efeito de conclusão, compreendemos que as representações de escrita estão relacionadas à noção de “língua imaginária” (ORLANDI, 1988), uma vez que nossa sociedade é constituída por sujeitos atravessados pela ideologia de uma língua portuguesa que é ideal e coercitiva Por isso que as práticas de ensino-aprendizagem de escrita acontecem com base nessa escrita produto do funcionamento da língua imaginária, de modo que a língua fluida permanece silenciada tanto fora, quanto dentro do ambiente escolar Em decorrência desse silenciamento, a escrita se constitui como “linguagem do poder” (GNERRE, 1991) Pensamos que as reflexões desta pesquisa contribuem para que realizemos deslocamentos e transformações importantes no entendimento da própria linguagem escrita, reverberando em ações práticas de ensino-aprendizagem da língua portuguesa |