Lesão oxidativa no músculo esquelético de ratos com tireotoxicose severa experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Bernardes, Sara Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12547
Resumo: Resumo: Miopatia é uma manifestação inicial freqüente na tireotoxicose, caracteriza por diminuição da massa muscular, perda de força e fraqueza O estado hipermetabólico na tireotoxicose acelera a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) na mitocôndria e induz mudanças na defesa antioxidante de diversos tecidos, inclusive no músculo esquelético Apesar dessa relação, a participação de EROs na perda de massa muscular na tireotoxicose ainda não é conhecida O objetivo desse trabalho foi avaliar a participação das EROs nas alterações musculares esqueléticas observadas na tireotoxicose severa experimental Para isso, foram realizados dois grupos experimentais de ratos Wistar machos tratados com triiodotironina (T3), durante 3 ou 5 dias, e dois grupos experimentais tratados com T3 e alfa-tocoferol, um agente antioxidante de membrana, durante os mesmos períodos Todos os grupos experimentais foram comparados com seu respectivo par controle Nosso estudo mostrou que ocorre estresse oxidativo no músculo gastrocnemius de ratos com tireotoxicose severa experimental tratados durante 3 ou 5 dias com a T3 As EROs mostraram-se envolvidas na ativação de vias de perda de massa muscular, evidenciado pelo aumento do conteúdo de tirosina intracelular observado 5º dia O antioxidante alfa-tocoferol melhorou os parâmetros oxidativos no músculo gastrocnemius, principalmente no dia 3, onde o estresse oxidativo foi mais evidente, e diminuiu a atividade hipermetabólica mitocondrial e a temperatura interna nos grupos experimentais com tireotoxicose severa Além disso, a melhora dos parâmetros oxidativos no 3º dia protegeu parcialmente a perda de massa muscular observada no 5º dia de tratamento com a T3 Os resultados encontrados nesse trabalho sugerem que o alfa-tocoferol retarda a ativação de vias de perda de massa muscular na tireotoxicose, protegendo o músculo esquelético, provavelmente por desviar o catabolismo para a lipólise Esses achados mostram uma participação ativa das EROs nas alterações musculares observadas na tireotoxicose