O universo simbólico na viagem de Mãe, materno mar : nos trilhos do imaginário bantu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferreira, Guadalupe Estrelita dos Santos Menta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12704
Resumo: Resumo: A presente pesquisa busca, por meio da literatura, reconhecer elementos da cultura africana, particularmente de Angola, cujas marcas de matriz bantu estão presentes na formação cultural brasileira A obra escolhida como corpus, Mãe, Materno Mar, de Boaventura Cardoso, desenovela os fios da narrativa, em cujo tecido dialogam modernidade e tradição, tendo, sobretudo no imaginário bantu, esse processo interlocutório com a memória do povo, o que permite a permanência da tradição e a afirmação de uma identidade, por tanto tempo sufocada pela opressão colonialista As peculiaridades da cultura bantu, em seus aspectos também religiosos, e o universo simbólico que reveste a narrativa servem de base para a compreensão das correspondências do inconsciente com o imaginário e a memória do povo angolano Como se trata de uma obra em que a História se transfigura em uma viagem alegórica no microcosmo da sociedade angolana, encontra-se, no engajamento, uma literatura empenhada, mas reconhecidamente arte, cujo compromisso com sua escrita em processo permite recontar a história de seu povo, quem sabe reavivando as esperanças que porventura se dispersaram pelo caminho