A educação e autonomia em Jean-Jacques Rousseau: um estudo a partir D’o Emílio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pires, Leticia Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Educação
Brasil
UEG
UEG ::Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1520
Resumo: Essa dissertação está inscrita na linha de pesquisa: Cultura, Escola e Formação do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE, da Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Inhumas. O presente estudo desenvolvido, teve a pretensão de realizar uma reflexão sobre a educação, política, ética e sociedade, a partir da leitura dos textos de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), com ênfase na obra Emílio ou da Educação. Essa pesquisa, de cunho filosófico, permitiu compreender as discussões e os conceitos que Rousseau desenvolveu em seus escritos, tais como: o Homem de Natureza, Homem Civil, amor-de-si, piedade, amor-próprio, educação negativa e positiva. Com base nos escritos rousseaunianos, buscamos compreender o ato educativo como prática humana, fundado na formação para a autonomia, conforme a natureza humana. Observa-se que, a educação vista na atualidade, visa atender as demandas práticas da sociedade, por meio da técnica e transmissão de informações, cuja prioridade educacional se volta mais à produção estatística de números, deixando muitas vezes as questões políticas silenciadas. Os aspectos humanos, políticos e éticos são pouco considerados, consequentemente, reduzindo a prática educativa a reprodução social. À vista dessas questões, defendemos uma educação que seja possibilidade de expressão do ser humano e de sua autonomia, por meio das reflexões e proposições postas nos escritos rousseaunianos, para se pensar a formação na contramão da educação instituída.