Rousseau e a formação do homem autônomo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Geraldo Márcio da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/405
Resumo: Este trabalho é uma pesquisa de cunho teórico, que investiga a formação do Emílio em JeanJacques Rousseau e os motivos que o levaram a formá-lo fora da sociedade. Para tal, no primeiro capítulo, abordar-se-á os motivos de sua recusa em formar o homem na sociedade instituída, a sua constituição no estado de natureza, o que o fez sair dessa condição, a aquisição de uma nova forma de vida, a criação do estado civil e a recusa em formá-lo na sociedade. No segundo capítulo far-se-á um estudo do preparo da criança para ser educada contra a educação positiva. Para isso, investigar-se-á a educação da sociedade, o homem social, a impossibilidade em formar o homem na sociedade, qual formação propõe, o que recusa, para então entender o projeto educacional Comentado [Y1]: que investiga rousseauniano. No terceiro capítulo abordar-se-á a educação negativa, as fases da educação negativa e a formação do Emílio. A obra Emílio ou Da educação é referência principal, as obras de apoio são: Ensaio sobre a Origem das Línguas, Discurso sobre as Ciências e as Artes (Primeiro Discurso), o Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os homens (Segundo Discurso), o Contrato Social e A Nova Heloísa. Rousseau prepara a criança para ser educada contra a educação positiva, aquela que antecipa os saberes e desrespeitam as fases da formação. Com isso, aquilo que ela reproduz não está internalizado porque não possui maturidade intelectual para compreender. Assim, os malefícios que esses ensinamentos causam no seu desenvolvimento intelectual não passam de futilidades. Esta educação é incapaz de formar o homem autônomo, por isso Rousseau pensa a educação negativa, aquela que conserva a natureza humana e respeita as fases da formação, permitindo-lhe que aprenda a suprir as próprias necessidades. Assim, o corpo gradativamente adquire a força necessária para superar os obstáculos naturais, a natureza humana é conservada distante dos hábitos e costumes. Eis a formação do homem autônomo, aquele que possui o equilíbrio entre força e necessidade e é pleno em qualquer momento da vida.