Estratégias metaficcionais em “A ocupação”, de Julián Fuks
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1388 |
Resumo: | Ao levar em consideração os estudos sobre a metaficcionalidade, seus procedimentos no texto narrativo e o papel do leitor na coprodução de sentidos na ficção contemporânea, esta dissertação examina a presença dessas questões na escrita ficcional de Julián Fuks. Em sua obra, evidencia-se a constante presença do leitor e de outras estratégias da narrativa de caráter metaficcional. Tais mecanismos, sobretudo em A ocupação, são operacionalizados a partir das críticas que o narrador-autor dos romances anteriores Procura do romance (2011) e A resistência (2015) faz a respeito do seu processo criativo, tornando-as narrativas autoconscientes de seu labor ficcional. Nesses romances, além de receber um papel fundamental na construção de sentidos do texto, o leitor participa dos momentos de escrita da obra, acompanha o narrador-escritor, Sebastián, pelos entraves e reflexões que perpassam o ofício do escritor. Usaremos como aporte teórico as reflexões de Linda Hutcheon (1984; 1985; 1991), Patricia Waugh (1984), Zênia de Faria (2012; 2019), Flávio Carmargo (2019) dentre outros, bem como nos deteremos também na fortuna crítica sobre os romances de Fuks. Por fim, a nosso ver, a ficção de Fuks transgride as formas tradicionais dos gêneros ao propor enredos híbridos que mesclam autobiografia, memória e história. |