Radiação UV-C e cloreto de cálcio na qualidade pós-colheita de seriguela

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ribeiro, Thaynara de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Engenharia Agrícola
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Engenharia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1668
Resumo: A serigueleira (Spondias purpurea L.), fruteira tropical da família Anacardiaceae, apreciada pelas comunidades locais, é uma fruta que apresenta alta perecibilidade durante a pós- colheita, embora exista expectativa de desenvolvimento e expansão de seu cultivo, se torna necessário a aplicação de tecnologias que visem aumentar sua vida útil. Entre as técnicas mais utilizadas, tem-se a imersão dos frutos em cloreto de cálcio, sendo considerada uma técnica promissora, com o objetivo de melhorar a pós-colheita dos frutos. Além dessa técnica, uma das formas de reduzir as perdas pós-colheita é o uso da radiação ultravioleta pois o tratamento com UV-C é utilizado devido ao potencial para tratamento de superfície de frutas frescas que visa diminuir perdas pós-colheita e manter a qualidade dos frutos por mais tempo, atuando na conservação de frutas. Dessa forma, objetivou-se avaliar a qualidade pós-colheita da seriguela submetida a diferentes doses de radiação ultravioleta UV-C e concentrações de cloreto de cálcio. Foram realizados dois experimentos em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com esquema fatorial duplo 6x8 (radiação UV-C x dias de análise) e fatorial duplo 5x8 (cloreto de cálcio x dias de análise), sendo 4 repetições compostas por 5 frutos para cada experimento. No primeiro, as seriguelas foram expostas a 6 doses de radiação UV-C: 0 (controle); 1; 2; 3; 4 e 5 kJ m -2 . E no segundo experimento foi avaliado o efeito da imersão das seriguelas em 5 concentrações de cloreto de cálcio (CaCl 2 ): controle - imerso em água destilada (0%), 1%, 2%, 4% e 8% de CaCl 2 . As seriguelas dos dois experimentos foram armazenadas em temperatura ambiente 26,8 ±0,61°C e 61,6±3,88% de umidade relativa por um período de 7 dias (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 dias), e as análises foram realizadas diariamente. Os parâmetros avaliados foram: perda de massa (PM), firmeza, sólidos solúveis (SS), potencial hidrogeniônico (pH), coloração, acidez titulável (AT), índice de maturação (IM), vitamina C (ácido ascórbico), atividade antioxidante total (método DPPH e ABTS) e polifenóis extraíveis totais (PET). Os dados foram submetidos à análise de variância (P<0,05) e, quando significativos, foram submetidos a análise de regressão. Para as análises estatísticas foi utilizado o Software SISVAR 5.6. Para o primeiro experimento de radiação UV-C o tratamento de 1 kJ m -2 promoveu maiores médias de luminosidade e °Hue, menor perda de massa das seriguelas, além de ter ocasionado a maior manutenção no parâmetro pH no período avaliado e melhor capacidade antioxidante pelo método DPPH. Para o segundo experimento de cloreto de cálcio, as concentrações de 1% e 2% são uma alternativa viável para a manutenção da qualidade de seriguela in natura, pois manteve a menor perda de massa, promoveu preservação da coloração e melhor capacidade antioxidante. Em relação aos dias de armazenamento dos dois experimentos verificou-se que até o quinto dia os frutos mantiveram.