Investigação do perfil da citocina th17a e outras citocinas pró-inflamatórias em pacientes com hanseníase
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde (PPG-CAPS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.bdtd.ueg.br//handle/tede/89 |
Resumo: | A hanseníase é uma doença infecciosa crônica caracterizada por manifestações dermato-neurológicas. Na hanseníase os pacientes são clinicamente classificados em dois grandes grupos como paucibacilares (PB) e multibacilares (MB). Os pacientes PB apresentam polarização da resposta imune para Th1, com forte resposta celular e destruição do bacilo. Pacientes MB polarizam a resposta imune para linfócitos Th2 com formação de anticorpos, não havendo destruição da bactéria, levando a uma forma descontrolada da doença. As reações hansênicas normalmente surgem após o início da poliquimioterapia (PQT) como resultado de uma resposta imune exacerbada dos indivíduos PB e MB. Essas reações comumente causam danos permanentes nos pacientes e elas classificam-se em Reação Tipo 1 (RT1) ou Reação Reversa (RR) e Reação Tipo 2 (RT2). Outra subpopulação de células TCD4+, Th17, e sua respectiva citocina de assinatura, a IL-17A, podem apresentar resposta relevante na patogenia da hanseníase. Porém, existem poucos estudos que tentam descrever a função da Th17 na hanseníase. Além disso, algumas dessas pesquisas apresentam resultados contraditórios, por isso é importante a realização de novos estudos que tentem elucidar melhor a função das células Th17 na doença de Hansen. O objetivo deste trabalho foi analisar o perfil de várias citocinas, especialmente aquelas relacionadas ao padrão imunológico da Th17, em pacientes com hanseníase e reação hansênica. Nossos resultados demonstram que a IL-17, IL-1, IL-12 e INF- citocinas pró-inflamatórias, apresentam-se elevadas em pacientes PB e principalmente em indivíduos com RT1 e RT2. Ao contrário dessas, as citocinas anti-inflamatórias IL-4 e IL-10 apresentaram-se elevadas em MB e diminuídas em PB, RT1 e RT2. A resposta imune exagerada com potencial lesivo observada nos pacientes com episódios hansênicos pode ser justificada pelo aumento de IL-17A. Esta interleucina é altamente inflamatória, o que leva a um aumento no recrutamento de neutrófilos com consequente dano tecidual. |