"Hanseníase: o que está sendo "eliminado"?"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Alves, Natália Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde (PPG-CAPS)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/126
Resumo: A OMS declarou, em 2005, que a hanseníase não era mais um problema de saúde pública global, porém vários países continuam sendo endêmicos para a doença. Este é o caso do Brasil. O País que tem maior prevalência mundial e o segundo maior número absoluto de casos da doença, atrás apenas da Índia. Muitos especialistas temem que esta declaração da OMS acarrete uma diminuição do fomento das pesquisas em hanseníase, o que, consequentemente, levaria à redução da produção científica na área e o surgimento de um novo descontrole epidemiológico da doença. Este trabalho objetivou a realização de uma análise cienciométrica das produções científicas sobre hanseníase, no período de 1997 a 2016, no portal de pesquisa Web of Science (ISI). Para isso, foram usados os termos de busca “M*leprae” OR “leprosy”. As buscas foram refinadas por “tipos de documento” e “categorias do Web of Science”. Foram encontrados e analisados 6031 trabalhos, publicados, sobre a hanseníase no decorrer desses 20 anos. Considerando o número absoluto de trabalhos sobre hanseníase, se percebe uma clara tendência de queda ao longo do período. O trabalho também mostra uma redução na quantidade de trabalhos produzidos pelos EUA e países europeus, que eram os locais que mais desenvolviam pesquisas de ponta na área de hansenologia. As análises mostram que a diminuição do fomento realmente pode ter afetado a produção científica da área. Uma forma de equilibrar o sucesso nos resultados de grandes pesquisas científicas seria definindo políticas de cunho nacional, ou mesmo internacional, de fomento à ciência e à pesquisa de longo prazo. No caso da Hanseníase que tem uma longa trajetória, acredita-se que uma proposta nesse sentido manteria o ranking de pesquisas e produções sobre o tema em um patamar satisfatório.