Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Pavezzi, Priscila Daiane |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8447
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Resumo: |
Resumo: Introdução: A hanseníase pertence ao grupo das doenças negligenciadas, podendo levar a deformidade e incapacidade físicas, além da discriminação social O acometimento ocular na hanseníase em todo o mundo é estimado em 7-75% Mesmo após completar o tratamento com a poliquimioterapia e serem considerados curados, o acometimento ocular pode progredir Poucos estudos relatam as alterações em pacientes considerados curados Objetivo: Identificar a prevalência do acometimento ocular nos pacientes com hanseníase em dois centros de referência de tratamento da doença Método: Realizou-se um estudo transversal, com avaliação oftalmológica de pacientes com diagnóstico de hanseníase, em amostra de conveniência, entre junho de 217 e junho de 218 Foram descritas as alterações oculares encontradas, a melhor acuidade visual corrigida e o erro refracional Os achados foram correlacionados com as variáveis clínicas e epidemiológicas dos pacientes A significância estatística das diferenças observadas nas variáveis estudadas foi avaliada pelo teste de qui-quadrado de razão de verossimilhança (likelihood ratio test) e a força das associações pela razão de chances com intervalo de confiança de 95% O valor de p<,5 foi estatisticamente significativo Resultados: Foram avaliados 86 pacientes, com idade média de 5 anos, maioria do sexo masculino (59,3%) e com hanseníase multibacilar (92%) A prevalência de alterações oftalmológicas foi de 1%, sendo as mais comuns a disfunção das glândulas de Meibomius (89,5%) e a síndrome do olho seco (81,4%) Catarata foi detectada em 22 pacientes (25,6%) A melhor acuidade visual corrigida foi normal ou próxima do normal em 84 indivíduos (97,7%) e não houve caso de cegueira bilateral Pacientes com algum grau de incapacidade física apresentaram mais alterações oftalmológicas, tanto de anexos oculares (p=,1) quanto do globo ocular (p=,3) Conclusão: As alterações oculares são comuns em pacientes com hanseníase, sendo assim, a avaliação oftalmológica deve compor o atendimento ambulatorial destes pacientes |
