A metáfora da água na poética de Miguel Jorge
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/759 |
Resumo: | Este estudo investiga a metáfora da água na poética de Miguel Jorge. Para tanto, selecionamos poemas de quatro obras em verso do escritor – que são: Os frutos do rio (1974), Profugus (1990), Calada nudez (1999) e Marbrasa (2004) – para constituir o corpus de análise. As leituras realizadas apontam que a água é matéria versada em quase todos os poemas do autor, aparecendo com maior ênfase nos livros escolhidos como corpus desse estudo. Analisamos as configurações metafóricas desse elemento como símbolo que se apresenta associado ora ao sagrado ora ao profano, contribuindo para configurar o sujeito lírico e a voz enunciativa dentro dos poemas. A Instauração Praxis e o erotismo também foram contemplados em nosso percurso analítico na tentativa de compreender a poesia jorgeana. Numa mirada que se volta para a atualização do mito, nesta abordagem, constatamos que os poemas focalizados reavivam mitologemas e modelos arquetípicos relacionados ao elemento investigado. Por fim, para lermos a obra de Miguel Jorge, valemo-nos, sobretudo, dos aportes teóricos de Mario Chamie (1974), Gaston Bachelard (1988; 2013), Georges Bataille (1988), Octavio Paz (2001), Raíssa Cavalcanti (1999), entre outros. |