Uso intenso da tecnologia e nomofobia em estudantes universitários: uma análise a partir do modelo dos cinco grandes fatores da personalidade
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Gestão, Educação e Tecnologias Brasil UEG UEG ::Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Gestão, Educação e Tecnologias |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1660 |
Resumo: | O objetivo geral desta dissertação é analisar o papel moderador dos traços de personalidade em alunos do ensino superior na relação entre nomofobia e intensidade do uso de tecnologia. Para tanto, a presente dissertação foi apresentada na forma de dois artigos independentes. O primeiro estudo refere-se a uma revisão sistemática da literatura (RSL) sobre nomofobia em estudantes universitários no Brasil. De forma geral, a RSL apontou altos índices de nomofobia e alguns casos de ansiedade e depressão como principais riscos do uso excessivo das tecnologias digitais, bem como verificou a existência de poucos estudos sobre o tema no país. O segundo estudo permitiu alcançar o objetivo principal da presente dissertação e buscou analisar o papel moderador dos traços de personalidade de alunos do ensino superior na relação entre nomofobia e intensidade de uso de tecnologia. Foram formuladas como hipóteses: H1) o neuroticismo vai intensificar a relação entre nomofobia e intensidade de uso das tecnologias; e H2) a conscienciosidade vai reduzir a intensidade da relação entre nomofobia e intensidade de uso das tecnologias. Para esse estudo, obteve-se uma amostra de 75 estudantes que responderam à Escala Reduzida dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade (Abertura α = 0,727, Amabilidade α = 0,859, Conscienciosidade α = 0,801, Extroversão α = 0,874 e Neuroticismo α = 0,838), à Escala de Nomofobia (α = 0,916) e a uma medida de intensidade de uso de tecnologia. Verificou-se um percentual elevado de estudantes classificados como nomofóbicos. Além disso, chama atenção que as dimensões da personalidade se relacionaram com usos diferentes da tecnologia, embora apenas o neuroticismo tenha tido relação significativa com a nomofobia. Sobre a moderação, o neuroticismo intensificou a relação entre nomofobia e a intensidade de uso para redes sociais, bem como uso de aplicativos para serviços diversos. Em conjunto, a pesquisa aponta que apesar da nomofobia ser prevalente, existem características individuais (i.e. personalidade) que contribuem com sua compreensão. |