Consumo de alimentos fora de casa e alterações em biomarcadores de doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Morais, Suelyne Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=106641
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Nos últimos anos tem sido observado um grande consumo de alimentos fora de casa&nbsp;</span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">por adolescentes e indivíduos jovens. Essa alimentação é geralmente caracterizada&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">por má qualidade da dieta e excesso energético, podendo, com o consumo frequente,&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">aumentar o risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. O&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">objetivo do trabalho foi avaliar a relação entre o consumo de alimentos fora de casa e&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">alterações em biomarcadores de doenças crônicas em adolescentes brasileiros.&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Foram utilizados os dados de 36.956 adolescentes do Estudo de Riscos&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Cardiovasculares em Adolescentes, conduzido em 2013 e 2014. Foram utilizadas&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">informações sobre: características sociodemográficas e comportamentais, consumo&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">alimentar, avaliação antropométrica, de pressão arterial e exames séricos&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">laboratoriais (triglicerídeos, colesterol associado à lipoproteína de baixa densidade,&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">colesterol associado à lipoproteína de alta densidade, colesterol total, glicose,&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">hemoglobina glicada e insulina de jejum). Modelos de regressão logística ajustados&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">por sexo, idade, rede de ensino da escola, atividade física e tempo de uso de telas&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">foram desenvolvidos para avaliar a relação entre consumir alimentos fora de casa&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">(variável independente) e cada desfecho de interesse (elevada pressão arterial e&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">inadequação dos marcadores bioquímicos) (variáveis dependentes). O consumo de&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">alimentos fora de casa apresentou relação inversa com a ocorrência de hiperglicemia&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">em ambos os sexos (OR= 0,46 - IC95%:0,30-0,71 em meninos e OR= 0,57 - IC95%:&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">0,34-0,96 em meninas), hiperinsulinemia em meninos (OR= 0,65 – IC95%: 0,46-0,92)&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">e hipertensão em meninas (OR= 0,71 – IC95%:0,55-0,92). Não houve diferença nas&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">prevalências dos demais desfechos e nas características sociodemográficas e de&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">estilo de vida, segundo o consumo de alimentos fora de casa. Concluímos que&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">adolescentes que consomem alimentos fora de casa apresentam menor probabilidade&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">de desenvolver hiperglicemia, além de menor probabilidade de ter hiperinsulinemia&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">entre os meninos e hipertensão entre as meninas, sugerindo assim, a necessidade de&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">estratégias que conscientizem sobre a aquisição de alimentos saudáveis para o&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">domicílio.&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras-chave: Adolescente. Dieta. Hábitos alimentares. Doenças não&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">transmissíveis. Hipertensão. Diabetes mellitus&nbsp;</span></div>